O segredo para chegar ao inédito título, após duas finais perdidas, a última há dois anos frente a Espanha, como afirma o selecionador, passa por manter o nível de desempenho, apoiado nas características que são intrínsecas a este grupo: “empenho, luta e coração”.
“Sem dúvida que o empenho, luta e coração têm sido essenciais neste Campeonato da Europa. Penso que temos jogado e lutado como uma verdadeira equipa e neste tipo de competições quando se é uma verdadeira equipa e se luta, está-se mais perto de poder ganhar”, refere.
Carlos Martingo considera que a grande virtude deste grupo é “acreditar, lutar, ter coração e, fundamentalmente, acreditar que pode ganhar a qualquer adversário, até porque tem grande qualidade individual e coletiva”.
Pelo caminho até à final, os seus comandados somaram três triunfos na fase de grupos – Grécia (40-22), Sérvia (32-28) e Alemanha (21-17) -, consentiram um empate na estreia do ‘main round’ (fase principal) frente à Islândia (33-33) e venceram a Espanha (38-37) e a Áustria (31-23) no caminho até à meia-final.
Na luta por um lugar na final, Portugal voltou a vencer a Alemanha (29-24) e marcou novo encontro com a Espanha, que afastou a Dinamarca (36-34), na repetição da final ibérica de há dois anos, em Matosinhos.
Portugal quer conquistar no domingo pela primeira vez na sua história um Campeonato da Europa de sub-20, numa final frente à Espanha (que conta com três títulos), que reedita a de 2022, que a seleção lusa perdeu por 37-35, em Matosinhos.
A seleção portuguesa vai defrontar uma geração espanhola habituada a vencer, detentora dos campeonatos da Europa de sub-18, de 2022, e do Mundo de sub-19, de 2023, e que chegou à Eslovénia com estatuto de favorita.
O seu registo de 19 triunfos consecutivos em campeonatos da Europa e do Mundo, caiu ao segundo jogo da ‘main round’ diante de Portugal, 38-37, numa partida em que a seleção lusa chegou a deter uma vantagem de cinco golos aos 35-30.
A primeira presença de Portugal numa final de um Europeu de sub-20 aconteceu em 2010, com uma equipa em que despontavam, entre outros, os agora internacionais A António Areia, Gilberto Duarte, Pedro Portela e Rui Silva, coroada com prata.
Mais recentemente, em 2022, já com Carlos Martingo e o adjunto Ricardo Candeias no comando técnico, Portugal alcançou novamente a final, que acabou por perder e igualar o melhor registo até então, com a medalha de prata.
Há dois anos e a jogar em casa – Gondomar, Vila Nova de Gaia e Matosinhos foram as cidades que acolheram a prova – António Machado, Diogo Rêma Marques, Miguel Oliveira e Ricardo Brandão estrearam-se numa final de um Europeu de sub-20 que agora repetem.
A final entre Portugal e Espanha está marcada domingo, às 20:30 locais (19:30 em Lisboa), em Celje, na Eslovénia.
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