Os paranaenses relataram que ao chegarem próximos do local, as duas vans que levavam o grupo estacionaram e o grupo seguiu caminhando até o cânion. Segundo Andressa, como o trajeto envolvia uma trilha um pouco íngreme, duas outras viajantes decidiram não fazê-lo e esperar no carro. Pelo mesmo motivo, os guias orientaram que quem quisesse poderia deixar os pertences dentro do veículo.
Na volta, o cenário era de confusão. De acordo com ela, uma das turistas que havia ficado “estava estirada no chão”. A história relatada pelo motorista foi que após a saída do grupo, assaltantes se aproximaram em uma moto e levaram uma van com tudo o que havia dentro e a bateria do segundo veículo, já que eles não teriam conseguido ligá-lo.
A turista que estava no chão teria reagido ao assalto. O objetivo era tentando recuperar o passaporte que estava dentro da van, mas não obteve sucesso.
Sem transporte e sem sinal de celular, o grupo teve que escolher entre ficar parado esperando por ajuda, que poderia não chegar antes do anoitecer, quando a temperatura cai drasticamente, ou sair andando tentando encontrar o caminho de volta. Com medo do frio, eles optaram pelo segundo caminho.
Ainda segundo os relatos de Andressa publicados nas redes sociais, o grupo se dividiu em dois e caminhou para direções opostas. De um lado, o motorista acreditava que seria o caminho para a estrada, do outro, o guia imaginava que conseguiriam sinal de celular para pedir ajuda.
A caminhada de volta
Segundo Andressa, ao longo da caminhada eles sentiam dois medos: de que os assaltantes voltassem e de que a noite caísse enquanto eles ainda estivessem no deserto. Em determinado momento, uma pessoa do grupo conseguiu sinal de celular e ligou para a agência, que disse que enviaria ajuda, mas orientou que eles continuassem caminhando.
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