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Chegou ao Brasil no final do mês de dezembro de 2023 para treinar a equipa feminina do JC Futebol Clube, no estado do Amazonas, mas meses depois foi detido por alegadas ofensas racistas. O português Hugo Duarte – que já está em liberdade – relatou os quatro dias que esteve a viver “sem nenhumas condições”.
Os alegados insultos racistas que Hugo Duarte proferiu a uma jogadora do Bahia valeram-lhe não só uma fiança “no valor de 30 salários mínimos” e uma “proibição de aproximação a menos de 200 metros da vítima ou de manter contacto com esta ou os seus familiares” – de acordo com o jornal Record – como um valente susto.
Apesar do treinador português ter sido libertado esta quarta-feira, 10 de julho, sob as acusações de alegadamente ter chamado “macaca” à jovem atleta, Hugo Duarte viveu momentos de ‘terror’ durante a sua detenção em terras de Vera Cruz.
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Através de um vídeo (exclusivo) partilhado no TikTok pelo meio acima mencionado, o técnico relatou tudo. “Queria dizer que já estou melhor. Já estou em São Paulo [e] neste momento já saí de Salvador da Bahia. Estive quatro dias preso, sem nenhumas condições. Quatro dias sem me alimentar, sem tomar água, sem tomar banho, sem escovar os dentes, sem higiene nenhuma. Dormi em cima de uma pedra fria com mais sete reclusos numa cela – uma cela de 5×2 [fazendo referência ao tamanho do espaço]… Inacreditável aquilo que eu passei! Passei como um criminoso nas televisões todas no Brasil e eu só quero mudar isso, só quero mudar a minha imagem” explicou.
“Ainda estou muito abalado. Estou com medo. A minha família já recebeu ameaças de morte e que só quero que isto tudo passe”, concluiu o treinador português.
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