Em comunicado sobre os combates entre as Forças Armadas Cabindesas e militares das Forças Armadas Angolanas em território congolês, a FLEC-FAC refere que na sexta-feira se registou “nova incursão do exército angolano na República Democrática do Congo”, no território de Lukula.
Segundo o movimento independentista, “o exército angolano atravessou a fronteira congolesa na aldeia de Mbaka-Nkosi e Kipholo 2”, pelas 23:00, e os soldados “mataram seis civis inocentes de Cabinda”.
Após o ataque as FAC “lançaram uma resposta militar contra três posições dos soldados angolanos, na aldeia fronteiriça de Mbaka-Nkosi, onde foram mortos 11 soldados e outros 15 ficaram feridos.
“Selvagem ataque”
Depois do que consideraram ser um “selvagem ataque terrorista do governo angolano contra a população civil”, as FAC prometem no comunicado “prender e punir” o comandante da Região Militar de Cabinda, tenente-general Tukikebe dos Santos e o governador de Cabinda, Mara Quiosa.
Em 04 de julho o presidente da Assembleia Nacional da República Democrática do Congo, Vital Kamerhe, concedeu uma audiência aos governantes nacionais eleitos da província congolesa do Congo Central, na qual, segundo o site informativo local Kongo Média, os deputados nacionais informaram sobre a situação de segurança no território de Lukula, naquela província.
Segundo a publicação, “a província do Congo Central enfrenta repetidas incursões do exército angolano no território Lukula”.
O exército angolano, por seu lado, justifica a sua presença com a perseguição aos rebeldes pela libertação do enclave de Cabinda, pode ler-se na página do Kongo Média.
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