Maduro visita santuário construído por portugueses


A visita decorreu a 8 de julho e ficou registada num vídeo divulgado nas redes sociais, que dá conta do momento em que Nicolás Maduro chega ao santuário “para rezar uma Avé-Maria à Virgem”, para que proteja os venezuelanos e a Venezuela.


No vídeo, Maduro abre a porta principal do santuário e entra no recinto religioso acompanhado por várias pessoas, entre elas a mulher, Cília Flores, e o filho, Nicolás Maduro Guerra, aproximando-se depois do altar da Virgem, onde se ajoelha.


Na sacristia, o presidente da Venezuela coloca a coroa a uma outra escultura de Nossa Senhora de Fátima.


Momentos depois aproxima-se do vitral de José Gregório Hernández (1864-1919), conhecido como “o médico dos pobres”, ao qual são atribuídos mais de 2.000 milagres na América do Sul e que a Venezuela espera que seja canonizado em breve.


Venezuelanos recetivos a receber Marcelo


Em 7 de julho, durante uma visita ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, o filho do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Guerra, disse que o país está disponível para receber o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.


Claro que sim. Aqui há uma grande comunidade portuguesa. Nós recebemos 500.000 migrantes portugueses e já há um milhão e meio, contando com todas as gerações que aqui vivem. E para nós seria uma honra que o Presidente (de Portugal) viesse“, disse Nicolás Maduro Guerra à Lusa.


No mês passado, no final das comemorações do dia 10 de Junho na Suíça, Marcelo afirmou que tinha o sonho de realizar as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas no próximo ano na Venezuela.


Se houver condições adoraria que fôssemos à Venezuela, é mudar de continente, é um sonho nosso, de uma comunidade que tem tantos anos e que tanto tem prestigiado o nome de Portugal“, disse.


“É um sonho que tenho há muito tempo, veremos se há condições para realizar o sonho”, admitiu.


Questionado sobre esta ideia, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse compreender bem a intenção do chefe de Estado português “de mais uma vez estar ao lado de uma comunidade que tem tido tempos difíceis”.


 


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