Moçambique: Banco Africano de Desenvolvimento e PUND exploram cooperação mais forte nas prioridades partilhadas
O Banco Africano de Desenvolvimento e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) identificaram conjuntamente a produção de conhecimento, o diálogo político e a advocacia, bem como a liderança, como esferas de cooperação mais estreita para reforçar a resiliência de Moçambique aos conflitos, às alterações climáticas e a outros desafios.
Durante uma reunião em Maputo que se seguiu a uma anterior realizada à margem do Fórum Africano de Resiliência, em Abidjan, no ano passado, as duas instituições expressaram otimismo sobre as perspetivas de uma parceria forte e duradoura de apoio ao país, que está a trabalhar para implementar reformas para atrair maior investimento privado e fortalecer a governação.
O diretor do gabinete do Grupo Banco em Moçambique, Cesar Mba Abogo, e o Representante Residente do PNUD, Edo Stork, lideraram a reunião, que incluiu especialistas dos departamentos de energia, transportes, resiliência climática e gestão financeira e aquisições das duas instituições.
O representante residente do PUND em Moçambique, Edo Stork, e o diretor do gabinete do Banco em Moçambique, Cesar Mba Abogo
No discurso de abertura, Abogo disse: “Vamos desbloquear o potencial de colaboração explorando vias interessantes, como operações conjuntas, produção de conhecimento através de análises e envolvimento no diálogo político e esforços de mobilização de recursos em conjunto”.
O PNUD estava entusiasmado para fazer parceria com o Grupo Banco, disse Stork, acrescentando: “Quero expressar o meu forte otimismo sobre o envolvimento estratégico em Moçambique para ajudar nas novas importantes transições em Moçambique, quer económica, quer socialmente.”
No final de março de 2024, a carteira ativa do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento em Moçambique era de 1,02 mil milhões de dólares. Os investimentos abrangem os setores da energia (49,20%), transportes (31,52%), agricultura (14,17%) e social (0,98%), Governação Económica (2,05%), bem como operações multissetoriais (2,08%).
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