Polícia do Peru vai subir até o ‘buraco sem fim’ para avaliar a possibilidade de resgatar corpo de brasileiro, diz irmã de montanhista | Zona da Mata

Marcelo Motta Delvaux durante uma das expedições pela América Latina — Foto: Instagram/Reprodução

Ao g1, a irmã da vítima, Patrícia Delvaux, contou que o consulado do Peru informou que uma equipe sobe o local desde a madrugada de segunda-feira (8), mas ainda não teve retorno do que foi feito.

“Acredito que eles ainda não chegaram até o cume (topo), devido à grande altitude do lugar”, explicou.

Greta onde Marcelo Motta teria caído no Peru — Foto: Alta Montanha/Reprodução

Segundo Patrícia, a família sabe das dificuldades para a polícia empenhar essa ação. “É um buraco muito profundo e escuro, me informaram que não seria possível descer nem de rapel por conta da instabilidade”, contou.

“Apesar disso o nosso desejo enquanto família é conseguir trazer o corpo do Marcelo para cá”, complementou.

Quem era o brasileiro que desapareceu em uma das montanhas mais altas do Peru

Em nota, o Itamaraty informou que acompanha o caso e que presta apoio aos familiares, mas que outros detalhes não podem ser repassados.

As buscas por ele começaram no dia 4 de julho e foram realizadas pela Polícia de Arequipa, cidade onde fica o monte, e por uma equipe de guias profissionais contratada por familiares do profissional.

Conforme informações transmitidas pelo GPS, os trabalhadores conseguiram acompanhar todo o percurso do montanhista. No dia 30, Marcelo chegou ao topo do Coropuna Oeste por volta das 15 horas. Pouco depois, iniciou a descida. No entanto, próximo a 6.300 metros, o sinal parou em um ponto e não se moveu mais.

O amigo e montanhista Pedro Hauck contou que Marcelo não enviou nenhuma mensagem e também não apertou o botão de SOS.

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