“O artesanato são-tomense está ligado ao estilo de vida, tradições, folclore, assim como às belezas naturais e paisagísticas das ilhas. O fabrico de obras em madeira, cestaria, conchas do mar e outros materiais constituem a base do artesanato local”, explica a organização da FNA. As ilhas, descobertas pelos portugueses no século XV, tornaram-se ponto de passagem obrigatório das rotas do Brasil e da Índia e é desta mistura de culturas – portuguesa, africana, indiana e brasileira – que se faz São Tomé.
Na gastronomia, o arquipélago estará em destaque no fim-de-semana de abertura. A banana, a fruta-pão, o peixe, o búzio e o calúlú farão parte da ementa no restaurante da feira, que entregará a cozinha aos são-tomenses mestre chocolateira Céu Carvalho e chef Hélio Menezes.
Das rendas e bordados aos couros, passando pela olaria, cestaria, tapeçaria, peças em vidro, cristal, ferro ou madeira, a FNA contará ainda com a presença de duas centenas de artesãos nacionais, espalhados por 11 mil m2 de jardim. A feira, que nasceu com o objetivo de promover as rendas de bilros de Vila do Conde, é a mais antiga e, considerada por muitos, a mais genuína mostra de artesanato do país. Todos os anos recebe mais de 400 mil visitantes.
Ao artesanato, junta o folclore – todas as noites há um espetáculo para ver – e a gastronomia – o restaurante faz, ao longo das duas semanas, uma viagem pela cozinha das várias regiões portuguesas.
Depois do lançamento, em 2023, este ano, regressa o Concurso Jovem Artesão, que tem já 31 peças a concurso, feitas por jovens com menos de 30 anos. De regresso está também o Prémio FNA, este ano, subordinado ao tema “Liberdade”, numa alusão aos 50 anos da Revolução de Abril.
A 28 de julho, o certame recebe o Dia da Rendilheira, reunindo, no recinto, mais de uma centena de mulheres a trabalhar ao vivo.
A FNA é organizada pela Associação para a Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde e pela Câmara Municipal.
Crédito: Link de origem
Comentários estão fechados.