quem foram os técnicos demitidos no torneio

As vítimas até aqui

A eliminação ainda nas quartas de final da Copa América foi decepcionante para a Seleção Brasileira, acostumada às grandes conquistas. Para se ter uma noção, o país conquistou o certames nove vezes, sendo a última em 2019.

O Brasil só perde em títulos para Uruguai e Argentina, que levantaram a taça 15 vezes. Curiosamente, a Celeste e a Albiceleste estão vivíssimas na atual edição e disputam as semifinais.

Ainda assim, Dorival Júnior está mantido no cargo pelo presidente da CBF Ednaldo Rodrigues. Na Copa América, o treinador somou apenas uma vitória e três empates, sendo o derradeiro contra o Uruguai que levou a disputa para as penalidades.

Vítimas: Paraguai e Equador

Se o Brasil não demitiu Dorival, o mesmo não se pode dizer para outros dois países. Até o momento, a Copa América fez de vítimas os (agora ex)técnicos de Equador e Paraguai.

Félix Sánchez foi desligado pela federação equatoriana após a queda para a Argentina nas quartas de final. O jogo terminou 1 a 1 no tempo normal, porém a Albiceleste levou a melhor nos pênaltis.

Para o cargo herdado do Equador, o técnico Luis Zubeldía, do São Paulo, foi cogitado. Aos 43 anos, ele tem multa rescisória de R$ 3 milhões, mas o presidente Júlio Casares está tranquilo na permanência do comandante.

Paraguai em situação preocupante

Nesta segunda-feira (8), foi a vez do argentino Daniel Garnero ser demitido pela federação paraguaia de futebol. A Albirroja foi uma das piores seleções da Copa América com três derrotas.

Com Garnero, que assumiu o cargo em setembro de 2023, o Paraguai somou apenas duas vitórias, dois empates e oito derrotas. Por enquanto, o país é o 7ª colocado nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.

Garnero foi o 10º técnico do Paraguai desde o fim da era de Tatá Martino, que levou a nação sul-americanas às quartas de final da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, em sua última participação no torneio.