A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) aconselhou o governo de iniciativa presidencial “a acelerar o processo de realização de novas eleições legislativas para restabelecer a Assembleia Nacional Popular (ANP) e permitir a eleição de membros da Comissão Nacional Eleitoral”.
Na sua 65ª sessão Ordinária realizada este domingo, 7 de Julho em Abuja, Nigéria, a Conferência dos Chefes de Estado e dos governos da CEDEAO reiterou o seu apelo “a todos os intervenientes políticos para darem prioridade ao diálogo e à construção de consenso para aumentar a coesão social no sentido de reforçar a estabilidade e o progresso do país”, lê-se no Comunicado final que a e-Global teve acesso.
A posição da CEDEAO surge quando os partidos políticos com assento parlamentar exigem que sejam realizadas eleições presidenciais ainda este ano, justificando o quadro eleitoral guineense.
Na semana passada, a Coligação PAI Terra Ranka, vencedora das últimas eleições legislativas e o Fórum para a Salvação da Democracia que reúne MADEM-G15, PRS e APU-PDGB entregaram uma carta à presidência da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, pedindo o “acompanhamento” da situação política na Guiné-Bissau, com vista ao restabelecimento das instituições democráticas do país, um pedido deferido pela organização sub-regional.
Sissoco Embaló promete marcar eleições legislativas este ano
Antes da sua partida a República Popular da China, esta segunda-feira 8 de Junho, para uma visita de três dias, o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló prometeu que vai marcar a data para novas eleições legislativas no decurso deste ano.
O Chefe de Estado garantiu que, assim que regressar da visita à China, vai efectuar consultas às forças vivas da nação, e marcar posteriormente a data das eleições legislativas.
Os Partidos políticos com assento parlamentar exigem a realização das eleições presidenciais ainda este ano, mas caso não acontecerem, ameaçam “não participar nas legislativas”.
Para Umaro Sissoco Embaló “quem não concordar, pode recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça”.
Mamandin Indjai
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