Jogos Olímpicos
Análise
Marco Alves, o chefe da missão portuguesa, explica quais os objetivos da missão portuguesa para os Jogos de Paris.
A missão de Portugal aos Jogos Olímpicos de Paris é recebida hoje em Belém pelo Presidente da República, a duas semanas do início dos jogos. Marco Alves, chefe da missão portuguesa, explica são os objetivos de Portugal para estes jogos.
Portugal tem 73 atletas qualificados para os Jogos de Paris
“Objetivos desportivos para esta edição dos jogos passam pela concretização de alguns lugares de pódio, também posições entre os 8 primeiros, mas também um objetivo, que foi desde já garantido, que tem a ver com a representação feminina – será o maior contingente feminino que Portugal já registou em edições de Jogos Olímpicos de Verão”.
A questão da paridade era um dos objetivos da edição deste ano, alinhado com a agenda do Comité Olímpico Internacional.
“Os Jogos de Paris são os primeiros jogos em que, entre os 10.500 atletas, teremos o mesmo número de atletas do género masculino e do género feminino a competirem em cada um dos eventos de medalha desta edição”.
Marco Alves explica em que modalidades é que estamos mais fortes e em quais é que temos mais hipóteses de conseguir trazer medalhas.
“Nós tivemos resultados em campeonatos do mundo que colocam algumas destas modalidades no primeiro patamar para a disputa dos pódios: atletismo, canoagem, ciclismo, judo. São atletas que temos identificados como potenciais para poderem alcançar sucesso em Paris”.
“Mente sã em corpo são”
Marco Alves diz que tem aumentado a consciência de que a condição psicológica de um atleta é tão importante como a condição física e Portugal tem feito um trabalho nesse sentido, mas reconhece que há trabalho a fazer no que respeita a financiamentos.
“Tem sido feito um trabalho ao longo dos últimos anos no que diz respeito à parte mais psicológica, no acompanhamento da preparação psicológica destes atletas de alto rendimento. Estamos a falar de atletas muito bem preparados fisicamente, em que muitas vezes as diferenças são feitas por centímetros, por segundos, e muitas vezes não é só a parte física que compete nos momentos das grandes decisões”.
No que diz respeito às condições desportivas, o programa de financiamento que o comité tem contratualizado com o Governo dá algumas condições para que estes atletas possam ser competitivos no âmbito internacional, “mas efetivamente há uma parte do desporto antes desta parte do alto rendimento que ainda exige alguns cuidados para que esta competitividade possa aumentar”.
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