O Fundo Climático Ambiental (FCA), que agiliza a troca de dívida de Cabo Verde a Portugal, vai incidir nas áreas da água, saneamento e energia.
“O Fundo Climático Ambiental (FCA) vai financiar os investimentos nos projetos verdes e, se executarmos bem os 12 milhões de euros, vamos avaliar a implementação para executarmos neste modelo o valor restante da dívida, que totaliza cerca de 140 milhões de euros”, declarou à “Lusa” o diretor nacional do Planeamento de Cabo Verde, Gelson Pina.
A informação foi divulgada à margem do primeiro Seminário de Energia e Clima, que decorreu na sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Lisboa.
Cabo Verde e São Tomé e Príncipe assinaram com Portugal um acordo para que parte da dívida destes países seja canalizada para um fundo de investimento climático, num modelo em que os pagamentos a Portugal são devolvidos a estes países desde que sejam aplicados em investimentos verdes e de adaptação e mitigação das alterações climáticas.
“Não é bem um perdão de dívida, porque continuamos a pagar o serviço de dívida. Em vez de enviar as verbas para o Tesouro de Portugal, o montante fica disponibilizado como donativo para Cabo Verde fazer investimentos em projetos selecionados e executados por empresas portuguesas e cabo-verdianas, que executam o montante”, esclareceu Pina.
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