Entre os navios que chegaram ao país sul-americano estão o Amiral Gorchkov, a fragata mais avançada da frota russa, em serviço desde 2018, para além do petroleiro Akademik Pachine.
O destacamento atracou em La Guaira, perto de Caracas, de acordo com um comunicado do ministério da Defesa russo.
A Rússia e a Venezuela mantêm fortes relações e em fevereiro o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, referiu-se ao seu homólogo russo como um “irmão mais velho”, para além de afirmar que a anunciada reeleição de Vladimir Putin era “um bom presságio para o mundo”.
O próprio Nicolás Maduro procura obter um novo mandato nas eleições presidenciais da Venezuela, previstas para 28 de julho.
Os navios que agora chegaram à Venezuela já tinham parado em Cuba, em meados de junho, acompanhados por um submarino de propulsão nuclear e um rebocador.
Estavam, portanto, a cerca de 150 quilómetros da costa dos EUA, durante a visita a este outro grande aliado russo, num momento em que as tensões entre Washington e Moscovo estão num auge, devido à guerra na Ucrânia.
Pouco antes de entrarem no porto de Havana, os barcos participaram num “exercício de utilização de mísseis de elevada precisão”, de acordo com o ministério da Defesa russo.
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