Sondagem: Marcelo com atuação “razoável” ou “má”; apenas 25% dos inquiridos dão boa classificação ao Presidente

Apenas 5% dão “muito bom” ao Presidente da República. Sobre a necessidade de uma reparação às ex-colónias, defendida por Marcelo Rebelo de Sousa, 74% dos inquiridos estão contra e apenas 18% concorda com o chefe de Estado

Marcelo Rebelo de Sousa tira selfies e distribui beijinhos, mas, após oito anos na Presidência da República, o desgaste já começa a fazer-se sentir: apenas 25% dos inquiridos na sondagem da TVI/ CNN Portugal consideram a sua atuação muito boa (5%) ou boa (25%).

A maioria dos inquiridos – 44% – classificam a atuação do Presidente como razoável.

E há mesmo 30% que dizem que a atuação de Marcelo é má (17%) ou muito má (13%).

O Presidente tem evitado comentar a vida política do país e, ultimamente, as declarações à imprensa têm sido escassas mas num certo jantar com jornalistas estrangeiros Marcelo falou causou grande polémica: 82% dos inquiridos afirmam que tomaram conhecimento das declarações do Presidente da República sobre colonialismo, enquanto apenas 18% diz que não tomou conhecimento. 

Sobre a necessidade de uma reparação às ex-colónias, defendida por Marcelo Rebelo de Sousa, 74% dos inquiridos estão contra e apenas 18% concorda com o chefe de Estado. 

No mesmo encontro, o Presidente afirmou que António Costa é lento por ser oriental e Luís Montenegro tem comportamentos rurais. A maioria dos inquiridos (53%) considera estas afirmações inadequadas e 32% dizem mesmo que são totalmente desrespeitosas. 

Apenas 13% afirma que as declarações de Marcelo foram naturais e espontâneas.

Esta sondagem foi realizada pelo IPESPE/ Duplimétrica para a TVI e a CNN Portugal. 

Foram realizadas 800 entrevistas nos dias 6 a 13 de maio, representativas do eleitorado recenseado de Portugal, com 18 anos e mais, tendo por base os critérios de género (53% mulheres e 47% homens), idade (24% com 18 a 34 anos; 33% com 35 a 54 anos; e 43% com 55 anos e mais), e região (19% Norte, 15% Grande Porto, 22% Centro, 27% Lisboa, 12% Sul e 5% Ilhas). A seleção dos entrevistados foi realizada através de geração aleatória de números de “telemóvel”, mantendo um proporção aproximada dos três principais operadores móveis. Quando necessário, foram selecionados aleatoriamente números fixos para apoiar o cumprimento do plano amostral.

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