Mente humana: por que esquecer é benéfico, segundo neurocientista

Legenda da foto, Há vários pontos positivos sobre nossa mente imperfeita

  • Author, David Robson
  • Role, BBC Future

“A memória”, escreve o neurocientista Charan Ranganath em seu novo livro Why We Remember (“Por que nos lembramos”, em tradução livre), “é muito, muito mais do que um arquivo do passado; é o prisma através do qual vemos a nós mesmos, aos outros e ao mundo”.

Ranganath é professor de psicologia na Universidade da Califórnia, na cidade de Davis, e passou os últimos 30 anos explorando os processos cerebrais por trás da nossa capacidade de recordar, de lembrar — e de esquecer.

Ele argumenta que muitas das nossas suposições comuns sobre a memória são equivocadas; suas aparentes falhas muitas vezes surgem de seus recursos mais úteis, criando uma flexibilidade cognitiva que tem sido essencial para a nossa sobrevivência.

Ele conversou com David Robson, jornalista especializado em ciência, a respeito desse conhecimento de ponta sobre o cérebro e as maneiras através das quais podemos usar esse saber para fazer melhor uso de nossas mentes perfeitamente imperfeitas.

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