Estão previstos novos períodos de chuva intensa e vento forte durante a próxima semana no Brasil.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, as tempestades deverão ocorrer sobretudo no sul do país. Há risco de inundações e deslizamentos de terras.
Isto acontece numa altura em que o número de mortes no Rio Grande do Sul aumentou para as 156. Há ainda quase uma centena de pessoas desaparecidas.
Em sentido contrário, foram resgatados, até ao momento, 82.666 pessoas e 12.215 animais.
Desde o início do mês que a chuva não dá tréguas. Mais de meio milhão de pessoas ficaram com as casas totalmente destruídas.
Duas semanas após o início das chuvas, as águas começaram a baixar, mas Porto Alegre, a capital regional, continua parcialmente inundada e sem aeroporto funcional.
Na importante região agropecuária e industrial no Sul do Brasil, com cerca de onze milhões de habitantes, ainda há bairros inteiros alagados, tendo o governo do Rio Grande do Sul anunciado a construção de quatro “cidades temporárias” em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, para acolher as pessoas afetadas.
O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, criou um ministério extraordinário para coordenar a reconstrução da região e anunciou vários pacotes de ajuda financeira, incluindo subsídios diretos, empréstimos a taxas vantajosas e o adiamento do pagamento de dívidas do Rio Grande do Sul ao Governo central.
Com LUSA
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