Dos Estados Unidos a Portugal, as imagens dos protestos pelo fim da guerra em Gaza | Causas

Estados Unidos, Brasil, Austrália, Noruega, Países Baixos, Irlanda, Reino Unido, França, Espanha, Portugal. Os protestos estudantis pró-Palestina espalharam-se pelo mundo há várias semanas e estão para durar. Nos campi das universidades montam-se tendas e, em certos casos, ocupam-se os principais edifícios das instituições até à chegada da polícia.

Nos Estados Unidos, país impulsionador dos protestos, as manifestações decorrem em 140 universidades e resultaram na detenção de pelo menos 2600 pessoas. Em Portugal, os colectivos pelo “fim ao genocídio” em Gaza e dos combustíveis fósseis começaram por ocupar a Faculdade de Psicologia de Lisboa (FPUL) e estão agora nas Faculdades de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) e de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL).

Em declarações ao P3, repetem que os acampamentos são “apenas o início” de uma luta que, dizem, se vai “expandir” para outros locais e faculdades do país. Exigem o mesmo que os manifestantes no resto do mundo: um cessar-fogo imediato na Palestina e que as universidades onde estudam ou trabalham terminem as parcerias com empresas e faculdades israelitas. Espanha, Irlanda e Noruega já o fizeram. 

Nos países que se recusam a fazê-lo, predomina a resistência dos estudantes contra a presença policial, tal como os cartazes e as mensagens de apoio à Palestina nos relvados, gradeamentos e até nos chapéus dos universitários finalistas durante as cerimónias de formatura, como mostram as imagens desta fotogaleria.

“Libertem a Palestina”, “Parem de bombardear Gaza”, “A Universidade de Washington tem sangue nas mãos”, lê-se nos cartazes.

Esta universidade norte-americana foi também palco de protestos pró-Israel. Os manifestantes colam fotografias dos israelitas que continuam reféns do Hamas, sete meses depois de o reacender da guerra. Os apoiantes da Palestina rasgam-nos.


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