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Paulo Rangel, ministro do Estado e Negócios Estrangeiros, fala sobre o acordo de cooperação militar entre a Rússia e São Tomé e Príncipe, cujo conteúdo é desconhecido.
Em entrevista à SIC Notícias, o ministro dos Negócios Estrangeiros revela que o Governo português entrou em consulta com as autoridades de São Tomé e Príncipe imediatamente após ter sido notícia que o país da CPLP assinou um acordo de cooperação militar com a Rússia.
“Assim que houve notícia deste acordo entramos em consultas com as autoridades são-tomenses para explicar que, Portugal – em primeiro lugar – e entretanto ao longo do dia outros estados europeus manifestaram estranheza, apreensão e perplexidade perante este acordo”, esclarece Paulo Rangel, acrescentando que manifestou preocupação diretamente ao homólogo de São Tomé durante esta quinta-feira.
A Iniciativa Liberal mostrou-se hoje preocupada com a aproximação da Rússia aos países da CPLP, expressando vontade de chamar Paulo Rangel ao Parlamento para mais explicações. O ministro lembra, no entanto, que a CPLP “não é uma aliança militar” e que Portugal nunca antes disse aos países membros quem devem ou não ser os seus parceiros.
“Isto não significa, porque temos uma cooperação muito estreita, que nós não tenhamos aberto os canais diplomáticos para avaliarmos a situação e fazermos valer os nossos pontos de vista”, afirma.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), fundada em 1996, é uma organização internacional composta por nações lusófonas, cujo propósito é promover o fortalecimento da amizade mútua e da cooperação entre os seus membros.
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