Para além da representante portuguesa, ficaram apuradas nesta primeira semifinal as músicas da Sérvia, Eslovénia, Ucrânia, Lituânia, Finlândia, Chipre, Croácia, Irlanda e Luxemburgo. A final da Eurovisão tem transmissão em direto na RTP1 no próximo sábado a partir das 20h00.
As canções da Polónia, Islândia, Moldova, Azerbaijão e Austrália ficaram de fora da grande final.
Na segunda semifinal, que se realiza na próxima quinta-feira, competem Malta, Albânia, Grécia, Suíça, República Checa, Áustria, Dinamarca, Arménia, Letónia, São Marino, Geórgia, Bélgica, Estónia, Israel, Noruega e Países Baixos.
Já apuradas estão as canções dos habituais “big five”: Alemanha, Espanha, Itália, França e Reino Unido, a que acresce a música do país anfitrião, a Suécia.
Na final competem 26 canções: os “big five”, a Suécia, país anfitrião,
as dez canções qualificadas nesta primeira semifinal e mais dez canções
qualificadas na semifinal de quinta-feira.
A edição deste ano fica marcada pela contestação à polémica participação de Israel. Vários artistas e personalidades apelaram à União Europeia de Radiodifusão (EBU), que organiza o festival, para que vetasse a participação do país devido à guerra em curso na Faixa de Gaza.
Em março, um grupo de artistas que concorrem ao festival, incluindo a representante portuguesa, assinaram uma carta onde apelavam a um “cessar-fogo imediato” na guerra de Israel.
Na missiva, afirmavam que não se sentiam “confortáveis em ficar em silêncio” perante a “situação atual nos Territórios Palestinianos Ocupados”.
A EBU tem argumentado que este é um festival “apolítico” e segundo a imprensa israelita, vetou as primeiras propostas de canção enviadas por Israel, alegando que as letras tinham referências ao ataque do Hamas, a 7 de outubro.
A decisão de manter a participação de Israel contrasta com a deliberação de há dois anos, quando a Rússia foi expulsa na sequência da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
c/ Lusa
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