“Estas transações geraram uma faturação de aproximadamente 2,5 milhões de euros, o que significa uma subida de 21% em relação ao trimestre anterior (cerca de 2,1 milhões de euros) e +38% face ao período homólogo (a rondar os 1,8 milhões de euros)”, avança a ERA num comunicado divulgado hoje.
Segundo a empresa, “a venda de casas novas representou, neste trimestre, 15% da faturação habitacional, ganhando um peso cada vez maior na faturação total da ERA”.
A imobiliária refere que a venda de casas novas manteve “a tendência de crescimento”, tendo aumentado 36% (cerca de 300 casas no primeiro trimestre de 2024) na comparação com o período homólogo.
Dos cinco concelhos com mais casas novas vendidas, a ERA destaca Gondomar (peso de 10% no total nacional), Porto (8%), Coimbra (7%), Loures (6%) e Seixal (4%).
Já a tipologia de imóveis com mais procura no segmento dos empreendimentos novos foram os T2 (37%), seguidos pelos T3 (29%), T1 (20%), T4 (10%) e T0 (3%).
Segundo a imobiliária, “embora apenas 3% das casas novas vendidas tenham sido T0, a procura por esta tipologia tem crescido substancialmente, sobretudo por parte de investidores, e são imóveis com um tempo de absorção (venda) muito rápido”.
Quanto ao perfil dos clientes, manteve-se “similar ao de trimestres anteriores”, sendo cerca de 80% dos compradores portugueses e os restantes de países como o Brasil, Alemanha, EUA e França.
“Os números comprovam uma tendência de crescimento verificada ao longo do último ano. A incerteza macroeconómica que marcou o arranque de 2023 tornou ainda mais significativa a subida registada neste primeiro trimestre e dá-nos boas perspetivas para o que resta do ano”, antecipa o diretor do Departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal, David Mourão-Ferreira, citado no comunicado.
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