O Ministério dos Negócios Estrangeiros português reforçou esta sexta-feira o alerta para que se evitem viagens a Israel e países da região, num momento de grande tensão no Médio Oriente devido a um possível ataque de Teerão contra os israelitas.
“Considerando o estado de guerra desde 7 de outubro e as ameaças recentes a Israel, e tendo em conta os riscos de evolução do conflito, devem continuar a evitar-se todas as viagens não essenciais a Israel e países da região“, referiu a diplomacia portuguesa, em comunicado.
Este reforço de alerta consta do Portal das Comunidades e insta os cidadãos nacionais que se encontrem no país a “respeitar os alertas emitidos pelas autoridades israelitas e seguir todas as instruções de segurança que aquelas emitam”.
“Há riscos de ataques terroristas, principalmente a instalações do Governo, militares e de segurança, transportes públicos e locais com multidões, com armas de fogo, armas brancas ou veículos, pelo que se aconselham as maiores precauções em todas as deslocações”, pode ler-se ainda.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Paulo Rangel, frisou ainda que “continua a acompanhar, em permanência, a situação”.
Inimigo declarado de Israel e aliado do grupo extremista palestiniano Hamas, o Irão ameaçou castigar Israel após um ataque ao consulado em Damasco, em 1 de abril.
O ataque matou 16 pessoas, incluindo sete membros da Força Quds da Guarda Revolucionária, o exército ideológico de Teerão através do qual o regime exerce influência regional.
Entre os mortos, estavam o chefe da Força Quds na Síria e no Líbano, general Mohamed Reza Zahedi, e o seu adjunto, general Mohamed Hadi Haj Rahimi.
O Irão e a Síria atribuíram o ataque a Israel, que não confirmou o envolvimento, mas continua a ser considerado responsável, incluindo pelos próprios aliados.
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