O Estádio Nacional 12 de julho foi interditado pela própria CAF devido ao seu elevado nível de degradação.
No ano passado, o governo são-tomense fez a concessão da infraestrutura para a gestão da Federação Santomense de Futebol (FSF), que ficou responsável pelas obras de reabilitação, mas, até ao momento, as obras não tiveram início.
Patrice Motsepe sublinhou a necessidade da parceria entre o governo e a Federação para a promoção do futebol no arquipélago e encorajou “o setor privado a juntar-se, e a financiar o futebol em São Tomé e Príncipe”.
“Sem dinheiro nós não podemos materializar muitas coisas”, sublinhou o presidente da CAF, que considerou que muitos países em África, assim como São Tomé e Príncipe, “não têm recursos financeiros suficientes para levar o país ao patamar necessário” em termos de futebol.
Questionado se a CAF disponibilizaria algum apoio direto para a reconstrução do Estádio Nacional 12 de Julho, Patrice Motsepe defendeu que é preciso “usar os recursos limitados” disponibilizados pela organização e pela FIFA “para construir infraestruturas”, sendo que “o Estádio constitui a infraestrutura número um”.
O presidente da CAF esteve em São Tomé numa passagem de 24 horas e manteve encontros separados com o Presidente da República, Carlos Vila Nova, a ministra da Juventude e Desporto, Eurídice Medeiros, e os dirigentes da Federação Santomense de Futebol.
Segundo disse, a sua visita tinha o objetivo de “apoiar o grande trabalho” que tem sido feito pelo presidente da FSF, Domingos Monteiro, “para o desenvolvimento do futebol neste país maravilhoso”.
“Estou bastante orgulhoso do trabalho que o presidente da Federação tem vindo a fazer”, disse o presidente da CAF.
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