Jovens estão divididos entre a apatia e o dever de votar nas eleições cruciais de julho na Venezuela

Eleições cruciais

Neste domingo, o Monsenhor Baltazar Porras, figura proeminente da Igreja Católica na Venezuela, aproveitou a homilia na missa transmitida pela TV, para lembrar aos fiéis que faltam poucos dias para terminar o prazo de inscrição no registro eleitoral.

Por sua vez, o comediante Benjamín Rausseo, um dos 13 candidatos à presidência, frisou que “estas eleições são cruciais, não podemos falhar em nada! Peço aos jovens que se juntem, que todos lutemos”.

Leandro García, de apenas 18 anos, aproveitou a última quinta-feira para se inscrever no CNE. Sem saber qual será seu candidato, ele contou à reportagem da RFI que estava ali cumprindo um pedido especial. “(Vim) porque minha mãe me pediu para eu me inscrever.”

Outro fator que leva os eleitores, sobretudo os jovens, a ponderar em quem votar é a escolha de um dos 13 candidatos na disputa, entre eles o ex-preso político Daniel Ceballos, o pastor evangélico Javier Bertucci, o atual presidente Nicolás Maduro e o ex-diplomata Edmundo González. Essa “variedade” tem sido motivo de profunda avaliação por parte do estudante Rubén. 

“Tem sido algo que me mantém em uma profunda meditação, já que muitos dos candidatos presentes nesta eleição presidencial não estiveram presentes nas primárias do ano passado.  Apesar de que há caras já conhecidas, como por exemplo a de Manuel Rosales (governador do estado de Zulia), ainda tenho dúvidas. Acredito fervorosamente que a candidata que deveria estar nesta eleição é Corina Yoris, a suplente de Maria Corina Machado, em vista de que foi inabilitada pelo governo.”  


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