Países condenam prisões de opositores na Venezuela

Estados Unidos citam compromissos do Acordo em condenação às prisões. O chefe da diplomacia dos Estados Unidos para a América Latina, Brian Nichols, condenou em uma publicação do X “as detenções arbitrárias e as ordens de prisão” emitidas pelo procurador-geral da Venezuela. “Os crescentes ataques de Maduro contra a sociedade civil e os atores políticos são totalmente inconsistentes com os compromissos do Acordo de Barbados”.

O governo brasileiro ainda não se posicionou sobre o tema. O UOL procurou o Itamaraty na tarde desta quinta-feira (21) e aguarda retorno.

Brasil ficou em silêncio durante apuração da ONU que apontou repressão política na Venezuela. A Missão de Apuração de Fatos, criada pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, concluiu ontem que o governo venezuelano passou a invocar “conspirações” reais ou fictícias para intimidar, prender e processar oponentes ou críticos.

O período de inscrições para disputar as eleições contra Maduro vai desta quinta até a próxima segunda-feira (25). Sete colaboradores de María Corino foram presos nos últimos dias, e o Ministério Público emitiu outras sete ordens de prisão. Uma das quais tem como alvo Magalli Meda, braço direito da ex-deputada e cogitada como alternativa para ser candidata em seu lugar, já que Maria Corina é considerada inelegível.

Advogado diz que não conseguiu contato com presos

A defesa de Dignora Hernández e Henry Alviárez expressou preocupação especialmente pela condição de saúde de Dignora. Em entrevista, Omar Mora Tosta disse que a secretária política de María Corina Machado tem hipertensão e usa remédios controlados, o que tem preocupado a família dela.


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