São Tomé – Apesar de várias rondas de negociações com a intervenção da Central Sindical, a Organização Nacional dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe e o Governo, através do Ministério do Trabalho, ainda não foi possível encontrar uma solução consensual à greve da Agripalma que se arrasta há mais de um mês.Os trabalhadores não arredam dos seus intentos. Continuam a defender o aumento de 38% do salário, uma proposta para já rejeitada pela direcção da empresa.
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O primeiro ministro são tomense, Patrice Trovoada, entende que se deve esgotar o diálogo entre a direção da empresa e os trabalhadores.
Apesar de ser um assunto que afecta uma empresa privada, segundo Patrice Trovoada, esta greve na Agripalma pode afectar o investimento externo.
A Agripalma é uma empresa situada ao sul da ilha de São Tomé e dedica-se à produção de óleo de palma, tendo como seu mercado a Europa. A empresa emprega centenas de trabalhadores entre homens e mulheres.
“A Agripalma é uma empresa importante para o país, contribui bastante para os impostos e também na absorção de grande parte de mão-de-obra. Isto para nós é bom. Mas no entanto, o comportamento da direcção da empresa não é o melhor” lamentou, o secretário-geral da ONT-STP, João Tavares.
O líder da maior Central Sindical são-tomense apelou ao Governo que faça “uma intervenção justa e equilibrada para que possa terminar essa greve, no bom sentido em que as partes saiam a ganhar“.
Ouça aqui a correspondência de São Tomé e Príncipe.
Correspondência de Maximino Carlos, 13/3/2024
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