Nos bastidores da política venezuelana, o nome do atual presidente Nicolás Maduro ganha força na corrida eleitoral marcada para 28 de julho deste ano. Segundo o comunicado do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), partido de Maduro, mais de 4,2 milhões de militantes querem que o atual presidente seja o candidato para a disputa da proposta eleitoral.
Fortalecimento interno e resistência externa
A formalização da candidatura de Maduro está prevista para acontecer na próxima sexta-feira (15), durante uma reunião já anunciada pelo PSUV. Desde janeiro, os líderes do partido têm dado sinais claros de que apoiariam a nomeação de Maduro.
No entanto, mesmo com um amplo apoio interno, a candidatura de Maduro enfrenta resistências. O maior descontentamento vem da líder oposicionista María Corina Machado que acusa o Governo Maduro de promover uma desqualificação contra ela para impedi-la de concorrer.
Acusações e polêmica
María Corina acredita que o Executivo teme uma disputa livre nas urnas e que a sua participação poderia significar uma derrota para Maduro. Em 2015, a Controladoria-Geral da Venezuela sancionou Machado sob alegações de irregularidades administrativas e possíveis relações corruptas com Juan Guaidó, ex-deputado da oposição.
No dia 26 de janeiro deste ano, a Suprema Corte venezuelana confirmou a inabilitação de Machado, um movimento que demonstra claramente as tensões e intrigas que marcam esta precoce corrida eleitoral.
Ainda assim, o presidente venezuelano se mostra confiante, como expressou em um evento público no dia 5 de março: “Tenho a certeza de que o povo travará novamente a sua batalha e obterá mais uma vez uma grande vitória”.
Nas eleições deste ano, Maduro tentará o seu terceiro mandato presidencial, após assumir o poder em abril de 2013, logo após a morte do então presidente Hugo Chávez.
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