Médico da região de Leiria participa em missão humanitária em São Tomé e Príncipe – Região de Leiria

A República Democrática de São Tomé e Príncipe será até sábado, 9 de março, o local de trabalho de João Machado, médico pneumologista da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria (ULS-RL), que está a participar numa missão humanitária.

Está é a primeira vez que o especialista parte numa missão do projeto “Saúde Para Todos”, mediado pela organização não governamental Instituto Marquês de Valle Flôr.

“Neste projeto já foram realizadas mais de 700 consultas, desenvolvidas inúmeras formações para profissionais de saúde e ensinos à população e doentes com asma (a doença respiratória mais prevalente), foram criados e distribuídos posters com fluxogramas terapêuticos e folhetos para os doentes, e foi introduzido o uso de câmaras expansoras e terapêutica inalada”, adianta João Machado, citado num comunicado da ULS-RL.

Para esta missão, que decorre deste o dia 2, está prevista a entrega de equipamento médico, medicamentos e outras doações, bem como a concretização de atividade clínica na área da pneumologia.

Serão realizadas consultas em diversos pontos de saúde e eventual apoio técnico a outras especialidades e será disponibilizada formação médica, sessões formativas à população e um planeamento de atuação preventiva.















































Para João Machado “as expetativas são muitas” e pretende “contribuir de alguma forma para a melhoria dos cuidados de saúde respiratória da população de São Tomé”.

“Trabalhar numa realidade tão diferente da que estou habituado é, ao mesmo tempo, incrivelmente estimulante e também intimidante. No fundo, espero estar à altura do desafio e ser uma mais-valia ao extraordinário grupo de profissionais que vou acompanhar”, acrescenta.

Por sua vez, o diretor do Serviço de Pneumologia da ULS-RL, Salvato Feijó, considera que “o desempenho de funções nesta missão humanitária é do máximo interesse para o serviço e instituição” por intervencionar “um país com elevadas carências médicas, de medicamentos, organizacionais e de formação técnico-científica”.

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