Lula viajará aos dois países para participar do encerramento de reunião da Comunidade do Caribe (Caricom) e da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Ele também terá uma bilateral com o presidente da Guiana, Irfaan Ali, às margens dos encontros.
No final do ano passado, depois de uma conversa de Lula com Maduro, o Brasil passou a mediar uma negociação entre Guiana e Venezuela. Apesar de não haver solução à vista para a disputa, a oratória venezuelana, que inicialmente continha ameaça de uso da força e movimentação de tropas, esfriou.
Nos últimos meses, quatro reuniões de negociações já foram feitas e, se não avançaram em soluções, serviram para voltar à diplomacia. A preocupação de Lula é que, com as possíveis eleições venezuelanas, o tom possa subir novamente.
“O objetivo é manter as divergências em um padrão seguro, não se permitir que se crie situações perigosas que um deslize leve a um conflito”, disse a fonte.
Eleições
Outra questão que deve entrar na conversa dos dois presidentes são as eleições na Venezuela, que devem ser marcadas para este ano. No acordo entre governo e oposição, intermediado pelos Estados Unidos com a participação do Brasil, um dos requisitos é de que o governo Maduro marcasse as eleições para o segundo semestre deste ano, definindo a data com pelo menos seis meses de antecedência.
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