São Tomé – Os professores marcaram uma greve para 1 de Março por forma a exigirem um aumento salarial de 100 para 400 euros (o equivalente de 10 000 dobras). Por seu lado o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, em declarações à agência Lusa, apela ao realismo da classe, alegando ser impossível satisfazer tal reivindicação.
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O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, em declarações nesta sexta-feira à agência Lusa, alegou que a reivindicação dos professores pedindo um aumento salarial para 10 000 dobras, o equivalente de 400 euros, contra os 100 actuais, não seria “possível”.
Os 4 sindicatos de professores que marcaram uma greve para 1 de Março: o aumento de ordenados é a primeira reivindicação do caderno reivindicativo.
Eis um excerto da alocução do primeiro-ministro são-tomense sobre o braço de ferro com a classe docente.
“O que é preciso é continuarmos a negociar na base também da boa-fé e veremos onde é que pode haver melhorias, onde é que pode haver cedência […] eu quero dizer que um aumento de salário de 10 mil dobras não me parece algo que hoje seja possível e eu espero que as pessoas realmente vão para coisas que sejam possíveis, ou então que me apresentem soluções alternativas. Se tenho de aumentar para 10 000 dobras onde é que eu vou buscar a compensação. Então sim, vamos negociar. Eu espero que se possa evitar uma greve que é, sobretudo, penalizante para os nossos filhos. Mas, como eu digo, o governo irá sempre com bom espírito. Mas imbuído também de realismo.”
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