Os ditadores de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Venezuela, Nicolás Maduro, e outros líderes esquerdistas da América Latina manifestaram apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na declaração de que Israel comete genocídio contra os palestinos.
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Em uma postagem no Twitter, Díaz-Canel manifestou “toda a solidariedade” ao “querido irmão” Lula por ter sido declarado persona non grata por Israel. Para o ditador, o petista fez uma “sincera denúncia do extermínio da população palestina em Gaza”. “Aplaudimos e admiramos sua bravura. Você sempre estará do lado certo da história”, escreveu o ditador cubano.
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou durante seu programa de TV Con Maduro+ que Adolf Hitler foi “um monstro criado pelas elites ocidentais”. “O que estão fazendo, como disse o presidente Lula da Silva na reunião da União Africana, o que estão fazendo a partir do governo israelense é a mesma coisa que Hitler fez contra o povo judeu”, afirmou Maduro.
+ Israel declara que Lula é persona non grata no país
Os esquerdistas Luis Alberto Arce, da Bolívia, e Gustavo Petro, da Colômbia, também se manifestaram a favor de Lula.
“Expressamos toda a nossa solidariedade e apoio ao irmão presidente de Brasil, Lula, declarado “persona non grata” em Israel por dizer a verdade sobre o genocídio que é cometido contra o corajoso povo palestino. A história não perdoará aqueles que são indiferentes a esta barbárie”, afirmou Arce, presidente da Bolívia, em uma postagem na terça-feira.
Já Petro escreveu: “Expresso minha total solidariedade ao presidente Lula do Brasil. Em Gaza há um genocídio e milhares de crianças, mulheres e idosos civis são covardemente assassinados. Lula só falou a verdade e defende-se a verdade ou a barbárie nos aniquilará”, escreveu no Twitter/X, acrescentando: “Toda a região deve unir-se para acabar imediatamente com a violência na Palestina. A decisão do Tribunal Internacional de Justiça sobre Israel deve gerar aplicação e consequências nas relações diplomáticas de todos os países do mundo.”
No ano passado, logo depois que o Hamas fez o ataque terrorista contra Israel, o presidente colombiano já tinha usado uma referência ao regime nazista para comentar as ações do governo israelense no território palestino. Diante da crise, Israel chegou a suspender as exportações de material de defesa para a Colômbia, além de exigir um pedido de desculpa.
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