O governo cometeu dezenas de prisões e perseguições de militares e civis, alguns deles próximos da candidata da oposição
Por Misto Brasil – DF
A advogada, ativista e especialista em segurança e defesa Rocío San Miguel foi detida na noite de sexta-feira (09), no aeroporto de Maiquetía, por funcionários da inteligência da Venezuela quando ia deixar o país na companhia de sua filha.
Parentes e organizações de direitos humanos confirmaram a prisão e neste domingo (11) seu paradeiro ainda é desconhecido, de acordo com o site do El País.
Denunciam que se trata de um novo desaparecimento forçado, crime que o Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas documentou como ocorrendo regularmente na Venezuela As Nações Unidas e a Missão Independente de Apuração de Fatos.
Até agora, neste ano, o governo da Venezuela cometeu dezenas de prisões e perseguições de militares e civis, alguns deles próximos da candidata da oposição escolhida nas primárias, María Corina Machado.
O promotor Tarek William Saab, aliado de Nicolás Maduro, denunciou uma série de supostas conspirações para tentar assassinar o presidente, tentativas que teriam sido desativadas pelas agências de inteligência.
O Ministério Público informou em janeiro sobre a emissão de mandados de detenção contra jornalistas e defensores dos direitos humanos e que ainda estão em curso investigações sobre estas alegadas conspirações, das quais ainda não foram apresentadas provas.
Há algumas semanas, foram tornados públicos os mandados de prisão da jornalista Sebastiana Barráez e da ativista Tamara Suju, ambas residentes fora da Venezuela .
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