Carlos Akapo de olho na CAN: “Em África não é fácil ganhar, todas as equipas competem”
Carlos Akapo, defesa de 30 anos nascido em Espanha, que jogou na primeira divisão espanhola com o Huesca e o Cádiz, vai disputar a CAN com a Guiné Equatorial.
Carlos Akapo (30 anos), atualmente a jogar no San Jose Earthquakes, da MLS , fez uma declaração antes do início da Taça das Nações Africanas com a sua seleção nacional. O seu objetivo é igualar, pelo menos, os quartos de final da edição de 2022, realizada nos Camarões.
Os Camarões perderam para o Senegal, que venceu o torneio pela primeira vez na sua história. Para o lateral-direito da Guiné Equatorial, esta foi a sua segunda participação na competição.
“Jogar a Taça das Nações Africanas é muito especial. É um torneio muito importante para mim, pois estou a representar o meu país”, afirmou Akapo.
Akapo relembrou a sua participação na CAN de 2022, quando a seleção teve de sofrer contra o Mali, para enfrentar Sadio Mané e companhia.
“Ficámos a perder por um golo no início da primeira parte. Mas, depois do golo, o nosso jogo mudou e começámos a jogar como antes“, disse sobre o confronto com a equipa de Aliou Cissé.
“Não parecia que eles eram muito melhores no final do dia. Nós enfrentamo-los e, com o empate 1-1, o jogo foi mais para nós do que para eles“, acrescentou.
A anfitriã Costa do Marfim, a Nigéria e a Guiné-Bissau serão os adversários que a seleção guineense enfrentará na fase de grupos da prova, que decorre de 13 de janeiro a 11 de fevereiro.
“É complicado, sabemos que é um grupo com duas equipas fortes (Costa do Marfim e Nigéria) com grandes jogadores, um grupo difícil. Mas penso que temos sempre uma hipótese no final“, afirma o antigo jogador do Cádiz e do Huesca.
Pensar em grande
Para o jogador equato-guineense, é essencial que a sua equipa ganhe mais confiança nas suas possibilidades para dar o salto definitivo.
“Temos de mudar essa mentalidade e pensar que somos apenas mais uma equipa, que tem competido muito bem nos últimos tempos”, indicou.
“Em África não é fácil ganhar, todas as equipas competem”, disse o lateral-direito, sobre a complexidade da conquista de troféus num continente onde há muitas mudanças de campeões.
“Espero que consigamos qualificar-nos para o Mundial, seria algo histórico e incrível”, disse, animado.
O principal obstáculo para a promoção direta é a Tunísia. A segunda opção seria disputar a fase de play-off. Se garantir a qualificação, Akapo terá 33 anos e encerrará uma carreira profissional muito boa.
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