O maior partido da Oposição, Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata, (MLSTP/PSD), através de um comunicado pede ao presidente da República Carlos Vila Nova, pra interferir na Governação
A posição crítica do MLSTP-PSD foi tornada pública pelo vice-presidente do partido, Gabdulo Quaresma através de um comunicado lido à imprensa na passada segunda-feira.
“O país está parado e doente” disse o porta-voz do MLSTP-PSD, sublinhando que “estamos a viver 14 meses de uma governação completamente falhada, incompetente sem visão nem rumo”.
Tendo declarado que “o custo de vida continua a subir”, o vice-presidente do MLSTP-PSD disse que “a saída que muitos são-tomenses encontraram foi abandonar o país, vendendo todos os seus bens”.
“Pela primeira vez na história um governo não consegue concluir e assinar um programa com o FMI”, disse Gabdulo Quaresma, acusando o executivo de ter apresentado “uma proposta do OGE fora do prazo, improvisada e irrealista e sem garantia nenhuma de financiamento para programa de investimento público”.
Além de críticas aos recentes contratos de gestão e de serviços na ENAPORT, ENASA e EMAE bem como a invasão de um grupo de Bombeiros ao Ministério Público, o MLSTP-PSD considera que “a comunicação social estatal está amordaçada e aprisionada” e “ a sociedade civil acobardada e silenciada”.
O porta-voz do MLSTP-PSD disse ainda que “a propalada remodelação governamental não sai da gaveta por dificuldade” do Primeiro-ministro “de convencer pessoas sérias para este comboio desgovernado e sem rumo”.
“Apelar o Senhor Presidente da República para estar atento, mais interventivo e assumir, de uma vez por todas o seu papel de mais alto magistrado da Nação”, disse, acrescentando que “há um claro mau estar entre Presidente da República e o chefe do governo em razão dos constantes actos e deslealdade institucional do Primeiro-ministro”
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