Oposição são-tomense desiludida com remodelação

Os dois partidos da oposição são-tomense mostraram-se, na terça-feira, desiludidos com a remodelação do Governo e falaram em “satisfação da clientela política”. Esta segunda-feira, o executivo passou a contar com cinco novos ministros e houve várias mexidas de pastas.

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Jorge Bom Jesus, presidente do MLSTP-PSD, com 18 deputados no parlamento, disse que é “com alguma desilusão” que vê a composição do Governo remodelado. Em declarações à Lusa, Jorge Bom Jesus disse que esperava “muito mais” e considerou que a remodelação visou a “satisfação da clientela política”.

Jorge Bom Jesus, Líder do MLSTP-PSD

O Movimento Basta, com dois deputados no parlamento, considerou que a remodelação “não responde à situação crítica que o país está a atravessar neste momento”. O coordenador do Movimento Basta, Salvador Ramos, considerou que “essa remodelação deveria ser mais profunda e devia corresponder as exigências do momento”.

Salvador Ramos, Coordenador do Movimento Basta

Na segunda-feira, a remodelação foi efectivada em decreto presidencial. Os novos membros do governo são Lúcio Daniel Lima Magalhães, na Presidência do Conselho de Ministros, dos Assuntos Parlamentares e da Coordenação do Desenvolvimento Sustentável; Ângela da Costa, na Saúde e Direitos da Mulher; Disney Leite Ramos na Economia; Nilda Borges da Mata para o Ministério do Ambiente; e José do Nascimento de Rio nas Infraestruturas e Recursos Naturais.

Foram reconduzidos os antigos ministros Ilza Amado Vaz, na Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos, e Gareth Guadalupe, transferido do Ministério da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares para os Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, que assumia cumulativamente desde Julho de 2023.

Também foram reconduzidos Jorge Amado, no Ministério da Defesa e Administração Interna; Abel Bom Jesus, na Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas; Ginésio da Mata, que perdeu a pasta da Economia ficando apenas com o Ministério do Planeamento e Finanças; Celsio Vera Cruz Junqueira, que ficou com o Ministério Trabalho e da Solidariedade, perdendo a área da Saúde; e as ministras da Educação, Cultura e Ciências, Isabel Viegas D’Abreu, e a da Juventude e Desporto, Eurídice Medeiros.

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