A MSC, através da Africa Global Logistics (AGL) vai operar o terminal de contentores do porto de São Tomé, em São Tomé e Príncipe, por um período de cinco anos.
Depois do porto do Lobito, em Angola, a AGL, controlada pela MSC, garantiu a operação do terminal de contentores do porto de São Tomé, numa parceria público-privada com a Enaport.
A AGL foi seleccionada na sequência de uma consulta para retomar as operações no Terminal de Contentores do Porto de São Tomé, depois de, em Outubro, o governo são-tomense anunciou a rescisão definitiva de um contrato de concessão do porto ao consórcio ganês Safebond assinado pelo anterior Executivo, que incluía a gestão por 30 anos dos portos de Ana Chaves e Fernão Dias (por construir), na ilha de São Tomé, e o porto de Santo António, na ilha do Príncipe.
O contrato é válido por cinco anos, prorrogáveis de acordo entre as partes. A AGL assumirá a gestão do terminal, mas empregando o pessoal e os meios de movimentação de cargas e auxílio à movimentação dos navios detidos pela Enaport.
Ao abrigo do acordo, a concessionária entregará à empresa pública dos portos são-tomense 50% das receitas mensais.
Localizado na Baía de Ana Chaves, o porto de São Tomé possui uma frente de cais de 300 metros, com fundos de -5 metros, um terrapleno de 32 mil metros quadrados e três armazéns.
O contrato de parceria foi assinado a 20 de Dezembro (mas só agora foi divulgado) entre o governo são-tomense, representado pelo ministro das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente, Adelino Cardoso, o director da Empresa Nacional de Administração de Portos (Enaport), Hamilton de Sousa, e o representante da Africa Global Logistics (AGL) Pierre-François Pioriou.
Entretanto, os trabalhadores da Enaport já contestaram o acordo e pediram explicações à tutela, por não terem sido ouvidos no processo.
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