A Presidência da CPLP, que está nas mãos de São Tomé e Príncipe, admite enviar uma delegação à Guiné-Bissau para «ajudar» a resolver crise que levou a dissolução da Assembleia Nacional, a recondução do primeiro -, ministro e a que o presidente Sissoco Embalo ficasse com alguns cargos ministeriais. Esta possibilidade foi levantada na visita que o presidente de São Tomé fez a sede desta organização, em Lisboa. A mesma possibilidade já tinha sido levantada pelo secretário executivo da CPLP, Zacarias da Costa.
«Pode ser que, perante a evolução dos acontecimentos e a nossa análise, poderemos optar por uma outra solução», admitiu o presidente Carlos Manuel Vila Nova. O presidente de São Tomé visitou a sede da CPLP, tendo sido recebido pelo seu secretário-geral numa sessão solene que contou com a presença dos representantes permanentes dos vários Estados-membros.
A Presidência da CPLP já tinha apelado ao «respeito pelos princípios do Estado de Direito democrático e da separação de poderes». O mesmo pedido foi feito por outras organizações, como é o caso da UE. Os deputados da assembleia destituída tentaram reunir -se em plenário, algo que as forças policiais não permitiram.
Depois de São Tomé e Príncipe, a Guiné Bissau será o próximo país a receber a Presidência da CPLP. Cada país tem a Presidência da CPLP durante dois anos. Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP. A Ucrânia considera esta organização como uma importante plataforma e, como tal, pretende avançar para a solicitação do estatuto de pais observador. O Uruguai, Chile, Andorra ou Espanha são 4 associados a Comunidade de Países da Língua Portuguesa.
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