Seja pela cultura, costumes ou vestimentas, existem alguns fatores que podem unir diferentes regiões. O Brasil e o Timor-Leste, por exemplo, estão em distintos continentes mas possuem o mesmo idioma oficial. Mas o que você sabe sobre os outros países que dividem a Língua Portuguesa conosco? Os estudantes da Escola Municipal Professora Thereza Mazzolli Hreisemnou, de Joinville, tiveram a oportunidade de aprender sobre eles.
Durante as aulas lecionadas pela professora Eloísa Cristiane Lopes, quatro turmas do nono ano desenvolveram uma atividade sobre as dez nações falantes do português — Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe, e Macau.
Iniciado já no primeiro semestre, o objetivo dos primeiros exercícios era envolver a leitura de uma forma diferente. “Eu montei esse projeto visando o quê? Primeiro, conhecer a língua, então eles fazem uma pesquisa da história da Língua Portuguesa e como surgiu as heranças fonéticas dos portugueses, depois dos indígenas e dos africanos”, explica a docente.
Já no segundo semestre, foi a vez dos estudantes, divididos em equipes de quatro integrantes, se envolverem nas curiosidades dos outros países. Em um sorteio pela professora, cada grupo era responsável por pesquisar sobre o envolvimento com o idioma, os dialetos, a cultura e religião do local. Com o trabalho pronto, o desafio foi apresentar para os outros colegas do quinto ao oitavo ano, como um diferencial, os alunos levaram também um prato típico ou com algum alimento da agricultura local daquela região.
Para os estudantes, a iniciativa foi um momento para descobrir informações sobre locais novos e desenvolver outras habilidades. “O conhecimento adquirido foi bem legal, coisas que eu não sabia sobre vários países descobri com a apresentação dos meus colegas. Tivemos também o aprendizado de um ajudar o outro, mesmo não sendo da mesma equipe, cada um colaborou com o que podia”, conta a aluna Amanda Schütt, do nono ano A.
Já para a estudante Fabiana Brunel, a apresentação também foi uma chance para superar adversidades. “Antes desse projeto, eu não sabia falar muito em público, eu ficava nervosa, agora eu aprendi a falar muito bem em público, eu consigo me expressar mais. Falar com as pessoas que iam lá ver nosso trabalho me ajudou a tirar o nervosismo, eu fui me soltando e conseguindo falar tudo naturalmente, foi uma experiência única”, confessa.
Confira algumas imagens de como foi o projeto sobre os países falantes da Língua Portuguesa:
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