Proteger tartarugas marinhas e focas monge nos projetos da “SeaTheFuture”

Proteger tartarugas marinhas em São Tomé, focas monge na Turquia, mangais no Haiti ou corais na Colômbia é possível através de uma iniciativa global de apoio aos oceanos, que junta projetos e pessoas que querem “fazer parte da solução”.

“Ajudar os oceanos não é fácil. Quem está a trabalhar para ajudar a que tenhamos um oceano mais saudável está sistematicamente com problemas de financiamento. E por outro lado as pessoas que querem fazer parte da solução não sabem como contribuir e ajudar, não há uma forma acessível e confiável de apoiar o oceano”, diz Assunção Loureiro, que dirige a iniciativa.

A iniciativa chama-se “SeaTheFuture” e é a primeira solução global de “crowdsaving”, basicamente uma plataforma que junta projetos de conservação dos oceanos, que existem e que são eficazes, rigorosos e transparentes, em qualquer parte do mundo, onde qualquer pessoa com acesso à Internet pode ir conhecer os projetos com detalhe e apoiar os que quiser com a quantia que quiser.

É, diz Assunção Loureiro à Lusa, uma plataforma global, que tem sede em Portugal mas podia estar em qualquer outro país, e que nasceu do Oceanário de Lisboa. E a partir de agora, segundo informação hoje divulgada pela “SeaTheFuture”, com o apoio da Comissão de Sobrevivência das Espécies da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), uma das instituições mais relevantes de conservação a nível mundial.

“Para uma plataforma nova como a nossa é importante ter uma organização como a UICN a reconhecer o nosso mérito”, disse Assunção Loureiro, explicando que a organização partilha com os associados a existência da “SeaTheFuture”, que poderá ajudar a financiar projetos em que a UICN esteja envolvida.

A plataforma “SeaTheFuture” vai juntar pessoas, oferecendo-lhes um conjunto de projetos de conservação, “de impacto comprovado e onde podem rastrear o apoio que vão dar”. E os projetos recebem um canal adicional de financiamento e também a criação de conteúdo para contarem a sua própria história, com o apoio profissionais que fazem parte da plataforma, conta Assunção Loureiro.

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