PAM aprova novo plano estratégico para São Tomé e Príncipe avaliado em 15,3 milhões de dólares

Segundo uma nota de imprensa enviada à Lusa, o documento foi aprovado na quinta-feira pelo Conselho Executivo do PAM, na sede desta organização em Roma, Itália.

O escritório do PAM em São Tomé refere que o plano está alinhado ao quadro de cooperação e desenvolvimento sustentável (2023- 2027) das Nações Unidas no arquipélago, “propõe uma estratégia de fortalecimento da capacidade institucional” e visa alcançar cerca de 78 mil pessoas correspondentes a 34% da população são-tomense durante os cinco anos de vigência.

Em discurso de endosso do plano, perante o Conselho Executivo do PAM, a ministra Isabel Viegas de Abreu considera os investimentos realizados através do programa de alimentação escolar baseada em produtos locais “um ponto de entrada crítico para melhorar a segurança alimentar, a saúde, a nutrição e o desenvolvimento económico local”, refere-se na nota de imprensa do PAM.

Isabel Viegas de Abreu sublinhou “a importância destas parcerias e da parceria de longa data e bem sucedida entre o Governo de São Tomé e Príncipe e o Programa Alimentar Mundial para alcançar a fome zero”, e o apoio ao Programa Nacional de Saúde e Alimentação Escolar (PNASE).

“Juntamente com o Programa Alimentar Mundial estamos a esforçar-nos por reduzir a dependência do país das importações de alimentos e aumentar a produção e o consumo de produtos locais”, disse Isabel Abreu, citada pelo PAM.

Segundo a nota de imprensa, o conselho executivo do PAM aprovou o novo plano estratégico para São Tomé e Príncipe após o mesmo ser fortemente apoiado em intervenções pelos representantes de Camarões, Senegal, Guiné Equatorial, Moçambique, Brasil, China e Estados Unidos da América.

A delegação de São Tomé e Príncipe a este conselho executivo do PAM tem realizado encontros bilaterais ao longo da semana, na sede da organização em Roma. Visando reforçar a cooperação sul-sul, reuniu-se com representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde e Quénia e firmou acordos tripartidos com Gana e Camarões, para a transformação de alimentos básicos em suplementos de alimentação escolar.

A representação são-tomense encontrou-se ainda com o embaixador e representante permanente da China em São Tomé e Príncipe, Defu Guang, “com quem discutiu a expansão da alimentação escolar para atingir alunos de até 16 anos, e cobrir os 180 dias do ano letivo”.

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