“O inquérito já foi entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR) de São Tomé e Príncipe, portanto, há separação de poderes. Nós fizemos a nossa parte, agora cabe a outra parte, que é a justiça, fazer a dela”, disse o ministro das Infraestruturas, Adelino Cardoso, quando questionado sobre o andamento do processo.
O “Governo já entregou a manifestação daquilo que nós achamos que foi a falha no abastecimento de combustíveis e estamos a espera que a justiça faça a sua parte”, precisou.
Questionado sobre se terá apurado indícios criminais no processo, o ministro disse que não o pode declarar, remetendo a conclusão para o Ministério Público.
“Justiça fará seu papel”
“A justiça fará o seu papel, só depois é que dirá efetivamente se há indícios criminais ou não. Houve uma situação clara de alguma negligência da parte dos setores que devem dar o aval da vinda do barco a São Tomé”, declarou Cardoso, assegurando que o Governo vai “apurar as responsabilidades”, após a conclusão da investigação.
Em causa está a autorização dada a um cargueiro de grande dimensão proveniente do Togo, que não conseguiu atracar em São Tomé para a descarga de combustível, o que originou especulação de preços e o país a ficar quase paralisado durante duas semanas.
Na altura, o Governo teve que recorrer aos serviços da Estação da Voz de América em São Tomé para obter o gasóleo para assegurar o regular funcionamento de setores essenciais.
Foi a maior crise de combustíveis da história de São Tomé e Príncipe. As gasolineiras deixaram de vender combustíveis, com os reservatórios a atingir níveis críticos. A economia ficou praticamente paralisada e toda a cadeia de negócios foi afetada.
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