A cidade de Riade, na Arábia Saudita, recebe a primeira cimeira entre o reino do Golfo e os países africanos. As discussões irão abordar a colaboração e o auxílio ao desenvolvimento do continente africano por parte deste gigante petrolífero.
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533 milhões de dólares representam o montante total dos acordos de empréstimo já assinados entre a Arábia Saudita e 12 países africanos para o desenvolvimento dos setores de saúde, educação, transporte, infraestrutura e acesso à água.
É o caso de Moçambique, que firmou um acordo permitindo a disponibilização de 150 milhões de dólares para, inicialmente, a reabilitação da Estrada Nacional número 1, bem como a construção de cinco hospitais.
O Ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, indicou que esses acordos “assegurarão novos investimentos que não apenas elevam o bem-estar da população, mas também impulsionam o desenvolvimento económico, construindo assim uma base sólida para o futuro do país”, em declaração à agência Lusa.
Quanto à forma do empréstimo, Tonela acrescentou que se trata de um “crédito concessionário, com vencimentos semestrais a uma taxa de juro de 1,5%, e Moçambique deverá pagar o montante em 25 anos”.
Cabo Verde e Angola também estão na lista dos países que conseguiram acordos com o fundo saudita, mas os pormenores não foram divulgados.
Já Carlos Vila Nova, presidente de São Tomé e Príncipe também está presente na cimeira e indicou, antes da sua partida, que a Arábia Saudita era “um parceiro relevante que pode contribuir muito para ajudar-(nos) no campo do investimento quer privado quer público, no apoio orçamental».
Por fim, Umaro Sissoco Embaló, presidente da Guiné-Bissau espera que este encontro “fortaleça as relações entre Arábia Saudita e os países africanos, segundo um post na rede social Facebook.
Com este encontro, a Arábia Saudita espera confortar a coordenação política com a África, abordar as ameaças à segurança na região e discutir os desafios globais do momento.
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