O Vice-Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema Obiang Mangue, ordenou a realização de uma investigação sobre uma rede ilícita de emissão de passaportes nacionais, avança a Assessoria de Imprensa do partido equato-guineense PDGE.
A instrução foi dada à Segurança Nacional durante a reunião entre Obiang Mangue e os ministérios da Segurança, Defesa, Finanças, Tesouro e todos os diretores do Centro Nacional de Emissão de Documentos Oficiais da Guiné Equatorial, de Bata e de Malabo.
Na reunião, o Vice-Presidente do Conselho de Ministros partilhou a sua preocupação sobre o impacto negativo do acto inconstitucional que a rede de falsificação está a cometer com o passaporte equato-guineense.
Como exemplos deu alguns casos específicos, ao mencionar estrangeiros que viajam para os Estados Unidos da América (EUA) com passaporte guineense, parando no Brasil, onde solicitam visto para o México, e de lá atravessam a fronteira para entrar nos EUA. Já em terras americanas pedem asilo político e mancham assim o nome e a imagem da Guiné Equatorial, salientou.
Segundo a informação divulgada, a rede é composta por diversas nacionalidades. No entanto, a maioria dos beneficiários são camaroneses que vivem nas cidades de Houston e Dallas.
Foi dado um prazo de 24 horas à Segurança Nacional para encontrar aqueles que participaram no processo de produção de centenas de passaportes ilegais emitidos até ao momento, devido à necessidade urgente de prender todos os membros do bando e levá-los à Justiça com efeito imediato.
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