Brazzaville – Os responsáveis dos países com as maiores bacias de florestas tropicais do mundo reúnem-se de 26 a 28 de Outubro de 2023 na República do Congo numa Cimeira com o objectivo de procurar formas de protegerem as suas florestas da desflorestação e financiar a sua protecção, no âmbito da Década das Nações Unidas para a Restauração dos Ecossistemas. Para tal contam implementar a primeira coligação mundial para restaurar 350 milhões de hectares de ecossistemas terrestres e aquáticos.
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A bacia amazónica é a maior floresta tropical do planeta, atravessada pelo rio Amazonas, o maior mundo em termos de volume e, o segundo mais longo. Abrange 9 países da América do Sul, incluindo o Brasil, o Peru, o Equador, a Colômbia, a Venezuela, a Bolívia, a Guiana Francesa, o Suriname e a República da Guiana.
Quanto à Bacia do Congo é a segunda maior floresta tropical do mundo em termos de superfície, estendendo-se por seis países da África Central: a República do Congo, a República Democrática do Congo, os Camarões, a República Centro-Africana, o Gabão e a Guiné Equatorial.
Finalmente a bacia do Bornéu-Mekong, no Sudeste Asiático, a terceira maior floresta tropical do mundo, que é constituída por duas sub-regiões : a ilha de Bornéu e o rio Mekong.
A cimeira que deveria ser das “três bacias“, reunirá essencialmente representantes da bacia do Congo, não tendo sido dada qualquer explicação oficial para as ausências dos representantes das outras bacias. Pelo que tudo indica que no sábado, o chefe de Estado congolês, Denis Sassou-Nguesso, estará rodeado apenas pelos seus homólogos africanos.
As questões em jogo nessa reunião, os participantes e o papel desses pulmões verdes na regulação do clima foram objecto de debates durante o primeiro dia da cimeira.
Alexandra Morea da Organização do Tratado de Cooperação Amazónica, saudou durante a abertura a iniciativa por videoconferência e, no sábado, os participantes ouvirão uma mensagem do Presidente brasileiro Lula.
Essa é a segunda Cimeira das Três Bacias Hidrográficas, 12 anos depois da primeira, altura em que os governos das regiões dessas bacias tinham decidido trabalhar juntos na protecção das respectivas florestas.
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