Grupo de Amigos da ONU exige cessar-fogo em Gaza

Em comunicado especial, países do Grupo de Amigos da Carta da ONU pedem o fim imediato da violência e a proteção dos direitos humanos em Gaza

Sede da ONU

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Prensa Latina – Nesta quarta-feira (18), o Grupo de Amigos em Defesa da Carta da ONU emitiu um comunicado urgente exigindo o cessar-fogo imediato e o fim de todas as ações violentas na Faixa de Gaza. Este grupo de nações, preocupado com os recentes acontecimentos no Oriente Médio, fez um apelo especial para interromper as hostilidades dirigidas a civis, incluindo mulheres e crianças, bem como contra bens e infraestruturas civis.

Em um comunicado de nove pontos, emitido quando o mundo se prepara para comemorar o 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o grupo enfatizou a importância do pleno respeito pelos direitos humanos, com foco na vida e na saúde. Além disso, instou à moderação e à necessidade de pôr fim a qualquer “retórica incendiária e linguagem desumanizadora” que apenas intensificam as tensões e a violência, colocando vidas em risco.

Os Estados membros do Grupo de Amigos convocaram a comunidade internacional, em particular aqueles que podem exercer influência, bem como o Conselho de Segurança das Nações Unidas, a pressionar Israel para atender às últimas demandas do Secretário-Geral da ONU. Isso inclui o retorno ao caminho da legalidade internacional, assegurando o cumprimento total e adesão aos princípios da Carta da ONU, das Convenções de Genebra e do Direito Internacional Humanitário e dos Direitos Humanos. Eles solicitaram o fim imediato da agressão militar e do bloqueio em Gaza, a fim de evitar uma catástrofe ainda maior e o colapso das infraestruturas críticas.

O Grupo de Amigos alertou para as inevitáveis consequências desastrosas disso, como mais vítimas, fome generalizada, doenças, pobreza e maior sofrimento humano, agravando ainda mais a crise humanitária em Gaza. Eles pediram garantias para o acesso e a distribuição ágil da ajuda humanitária desesperadamente necessária no terreno, incluindo suprimentos vitais como combustível, alimentos e água.

Os países membros desse grupo reiteraram que uma solução duradoura para o conflito israelo-palestino só pode ser alcançada por meios pacíficos. Instaram a um esforço urgente para abordar as raízes profundas deste conflito prolongado e trágico.

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O Grupo de Amigos é composto por Angola, Argélia, Belarus, Bolívia, Camboja, China, Cuba, Eritreia, Palestina, Rússia, Guiné Equatorial, Mali, Nicarágua, Irã, República Popular Democrática da Coreia, Laos, São Vicente e Granadinas, Síria, Venezuela e Zimbábue.

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