CPLP em busca de novos rumos – Opinião

A CPLP traz uma língua capaz de criar plataformas de diálogo.


A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa realizou a sua assembleia geral anual em São Tomé e Príncipe, deixando a porta aberta para a próxima liderança, que será da Guiné-Bissau. A Guiné Equatorial, que nada tem a ver com o património da lusofonia, ficou diplomaticamente excluída. Conheci o diplomata e político José Aparecido de Oliveira, que sabia bem qual seria a dificuldade resultante da definição das prioridades estratégicas da comunidade, fosse na área da economia, da defesa e da geoestratégia ou da intervenção diplomática na resolução de grandes conflitos. Com estes assuntos estruturais para resolver, a CPLP vai ter de decidir, com base na vontade dos seus membros, incluindo Timor-Leste e Moçambique, que não enviaram os seus líderes políticos a São Tomé, o que vai ser o seu futuro organizativo e estratégico. O Brasil voltou, depois do longo interregno imposto por Bolsonaro, o das jóias sauditas.

A CPLP não vai ajudar a resolver guerras e a solucionar grandes conflitos globais, mas pode acrescentar a importância de uma língua capaz de criar plataformas de diálogo e convergência tendo também em vista a guerra na Ucrânia.




A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa realizou a sua assembleia geral anual em São Tomé e Príncipe, deixando a porta aberta para a próxima liderança, que será da Guiné-Bissau. A Guiné Equatorial, que nada tem a ver com o património da lusofonia, ficou diplomaticamente excluída. Conheci o diplomata e político José Aparecido de Oliveira, que sabia bem qual seria a dificuldade resultante da definição das prioridades estratégicas da comunidade, fosse na área da economia, da defesa e da geoestratégia ou da intervenção diplomática na resolução de grandes conflitos.


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