Dez jovens de diferentes idades e de diferentes partes do mundo, estiveram à mesa nesta sexta-feira, 4, com o Papa Francisco na Nunciatura Apostólica, em Lisboa. Entre eles, Maria Magdalena Ondo Mayie, da Guiné Equatorial, que definiu o encontro com Franciso uma experiencia irrepetível.
P. Bernardo Suate, para o Vatican News
Gostei da refeição com o Santo Padre, apreciei muito e é uma experiência que eu mesma nunca vou repetir e, mesmo que repetisse, já não seria a mesma coisa. O Papa respondeu às perguntas e pedidos dos jovens sobre temas diversos como a paz, a defesa da vida, os desafios das novas gerações, disse Magdalena, exortando a todos a nunca perder a alegria.
A mim pessoalmente, enfatizou a jovem da Guiné Equatorial, o Papa aconselhou a dar uma mão às pessoas necessitadas. É verdade que estou emocionada, muito emocionada mesmo, admitiu ela, mas foram muitas as coisas que o Papa nos disse, e aquilo com que fiquei é que a humanidade necessita e eu tenho que ajudar.
E sobre como os jovens podem ajudar a humanidade em necessidade, Magdalena sublinhou que, certamente, não se pode generalizar a ideia dos jovens pois cada País é um mundo, cada lugar e cada círculo de pessoas tem os seus problemas, tentar generalizar criaria apenas o caos: “cada qual deve ajudar à sua maneira e na sua medida, dependendo daquilo que se trata”, enfatizou Magdalena.
Por exemplo, prosseguiu a jovem, há pessoas que passam fome, se tens dois pães podes cortar e dar uma metade a um e a outra metade a outro, e assim sucessivamente. Também para reafirmar que os problemas de África não são os problemas dos jovens da Europa, e assim sucessivamente, e não podemos, portanto, globalizar.
Aos jovens de África e do mundo Magdalena quis deixar uma mensagem forte: “Deus nos ama”. Para ela a refeição com o Papa Francisco foi confirmação de que Deus é amor: “eu pude confirmar que Deus é amor e nós não nos podemos afastar; aqueles que O procuram o encontram, então procuremos a Ele e O havemos de encontrar”, concluiu.
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