Mulher usa estratégia ousada para matar 40 membros de facção

No Haiti, que vive uma crise de segurança nacional, com a violência de gangues e facções dominando o país, uma mulher foi presa depois de confessar o assassinato de 40 membros de uma facção. A mulher usou empanadas caseiras envenenadas no que foi interpretado como um ato de vingança desesperada, repercute o GMC Online.

A mulher era uma comerciante conhecida da região, que vendia alimentos com frequência para membros da facção Viv Ansanm. Justamente por isso, ela não levantou suspeitas ao distribuir as empanadas, que estavam contaminadas com óleo de oruga, altamente tóxico, que tinha sido misturado na massa e no recheio. A maioria morreu rapidamente e os sobreviventes (que foram poucos) tiveram dores extremas e convulsões.

Com as mortes, a notícia se espalhou rapidamente entre a gangue, que destruiu a casa da comerciante. Mas a responsável já tinha se entregado à polícia e confessado o crime, ficando sob custódia policial. Segundo jornais locais, a mulher afirma que agiu sozinha, sem cúmplices.

Haiti vive crise de segurança nacional

No final de março, o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, publicou um aviso sobre o estado do país caribenho. “A situação dos direitos humanos no Haiti atingiu um novo ponto crítico”, alertou o membro da ONU. A violência e a insegurança “agravaram-se de forma dramática”.

“As gangues matam gente comum e punem brutalmente aqueles que desobedecem suas regras e suspeitos de colaborar com a polícia ou com os grupos de autodefesa”, afirmou o aviso, segundo a Carta Capital.

Em 2023, gangues lançaram ataques contra a capital Porto Príncipe para forçar o então primeiro-ministro, Ariel Henry, a renunciar ao cargo e, desde então, o Haiti está mergulhado em crise. Entre 1º de julho de 2024 e 28 de fevereiro de 2025, foram mais de quatro mil pessoas assassinadas, segundo os registros da ONU.

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