98 em cada 100 crianças nascidas em Cabo Verde sobrevivem até aos 5 anos de idade

98 em cada 100 crianças nascidas em Cabo Verde sobrevivem até aos cinco anos de idade, segundo um relatório de avaliação do Capital Humano do Banco Mundial.

Informação avançada hoje pelo Ministério da Saúde na sua página do Faceboook.

Segundo o referido relatório, Cabo Verde apresenta indicadores satisfatórios em comparação com países desenvolvidos, especialmente em pré-natal e cuidados materno-infantis.

Um dos pontos positivos ressaltados é a baixa taxa de baixa estatura na população, apenas 6,2%, e a expectativa de sobrevivência dos jovens até os 60 anos em 87%.

“Salienta que houve melhorias significativas em termos de saúde em Cabo Verde, pois as taxas de fertilidade tem diminuído ao longo dos anos, situando hoje, em mulheres que tem em média 2,5 filhos ao longo da vida. As taxas de mortalidade neonatal também em decréscimo sendo previsível a eliminação das mortes neonatais antes de 2030 e garante que a maioria das crianças em Cabo Verde tem acesso a cuidados neonatais e as vacinas, considerado que o sucesso de Cabo Verde nos resultados de saúde tem em parte a ver com a cobertura vacinal das crianças, que atinge os 95% da população”, lê-se.

Entretanto, o relatório também aponta desafios, como a prevalência de desnutrição aguda em crianças menores de 5 anos, atingindo 5,9% em 2019, e uma taxa de mortalidade neonatal ainda em decréscimo.

Ainda segundo o relatório, estima-se que o índice de Capital Humano em Cabo Verde é de 0,53, o que significa que uma criança nascida hoje no país seja 53% produtiva quando crescer comparativamente com o que poderia ser (potencial) se tivesse desfrutado da educação completa e da saúde plena.

No âmbito da sua participação no painel de discussão “quais devem ser as prioridades nos próximos anos para fortalecer o Capital Humano em Cabo Verde”, no quadro da apresentação do relatório de avaliação do capital humano, hoje na Cidade da Praia, a Ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, ressaltou a importância de investimentos contínuos em recursos humanos, infraestrutura e prevenção de doenças.

Filomena Gonçalves avançou também que o Governo está a trabalhar no projeto de clínicas móveis levando mais acesso às pessoas aos cuidados de saúde de proximidade, mas também com visitas e deslocação programadas, aliás este último já se iniciou em algumas ilhas, com deslocação de brigadas médicas especializadas, com previsão de ganhos importantes como a diminuição das evacuações internas.

O financiamento obtido do Fundo Pandémico do Banco Mundial visa melhorar a gestão e eficiência no sector de saúde, garantindo sustentabilidade e qualidade nos serviços oferecidos à população.

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